Começamos ouvindo a história de Lygia Bojunga, Os colegas.

Maria Eduarda trouxe a biografia de Lygia Bojunga para enriquecer nosso blog:
Lygia Bojunga Nunes nasceu em Pelotas (RS) em 26 de
agosto de 1932. Lygia é uma grande escritora brasileira de literatura
infanto-juvenil. Passou sua primeira infância em uma fazenda, aos 8 anos se
mudou com a família para o Rio de Janeiro. Em 1951, ela se torna atriz da
Companhia de Teatro “Os Artistas Unidos”e viaja pelo interior do Brasil atuando como atriz de rádio.
Ao abandonar os palcos entre outras atividades
começa a escrever para o rádio e a televisão, muda-se para o interior do RJ em
busca de uma vida mais integrada à natureza. Funda com seu marido, Peter, uma escola rural para crianças
carentes, a Toca, que dirige por cinco anos.
Em 1972 lança o livro Os Colegas, e, em
1973, recebe o Prêmio Jabuti. Em 1982, torna-se a primeira autora, fora do eixo
Estados Unidos-Europa, a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, uma das mais
relevantes premiações concedidas aos gêneros infantil e juvenil. Nesse mesmo
ano muda-se para a Inglaterra, vivendo aqui e lá alternadamente. Em 1988, volta
ao teatro, escrevendo e atuando em palcos no Brasil e no exterior. Trabalha com
edição e produção de livros, feitos de forma artesanal.
Em 1996, publica Feito à Mão, como indica o
título, composto manualmente com papel reciclado e fotocopiado. Em 2002,
publica Retratos de Carolina, o primeiro livro de sua própria editora, a
Casa Lygia Bojunga.
Pelo conjunto de sua obra, em 2004, ganha o Astrid
Lindgren Memorial Award, prêmio criado pelo governo da Suécia, jamais antes
outorgado a um autor de literatura infanto-juvenil. Com esse incentivo, cria
nesse ano a Fundação Cultural Lygia Bojunga com o intuito de desenvolver ações
que aproximem o livro da população brasileira. Seu livro mais conhecido é A
Bolsa Amarela. Além da atividade de escritora, ela cria a Fundação Cultural
Casa Lygia Bojunga, projeto que desenvolve ações ligadas à popularização do
livro no Brasil.
A aluna Júlia mandou suas contribuições, descrevendo os títulos de livros da Lygia Bojunga e falando um pouquinho sobre cada obra.Acompanhe:
Os Colegas: Em Os
colegas,
livro ganhador de vários prêmios nacionais e internacionais - Lygia cria um de
seus mais famosos grupos de personagens, entre os quais o ursíssimo Voz
de Cristal, o coelho Cara-de-pau, e os vira-latas Virinha e Latinha: seres
abandonados, vivendo à margem da vida, mas que - uma vez reunidos pelo acaso -
descobrem a amizade, a solidariedade e uma intensa alegria de
viver.
Angélica:
Este
livro tem num dos capítulos uma peça completa de teatro, e - como nos livros
anteriores - foi recipiente de importantes prêmios.
Quando
você não quer mais ser o que você é - dá pra mudar de pele?
Quando você não se conforma com o jeito que a sua família vive - dá pra mudar o jeito?
E quando você não arranja emprego - dá pra inventar um?
Se você tem que vender um pedaço de você mesmo pra sobreviver - dá pra ficar de bom humor?
E se você fica velho e sozinho no mundo - dá pra dar a volta por cima?
Quando você não se conforma com o jeito que a sua família vive - dá pra mudar o jeito?
E quando você não arranja emprego - dá pra inventar um?
Se você tem que vender um pedaço de você mesmo pra sobreviver - dá pra ficar de bom humor?
E se você fica velho e sozinho no mundo - dá pra dar a volta por cima?
A bolsa Amarela Nele
encontramos o ludismo que sempre esteve presente nos livros de Lygia, mas que
aqui atinge um perfeito equilíbrio entre a liberdade do imaginário e as
restrições do real. A Bolsa é
a história de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao
reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela ) – a vontade
de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação
– por si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio
"criança não tem vontade" – essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu
dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação
fértil e povoado de amigos secretos e fantasias. Ao mesmo tempo que se sucedem
episódios reais e fantásticos, uma aventura espiritual se processa, e a menina
segue rumo à sua afirmação como pessoa.
Corda Bamba Corda
bamba é
um sopro de coragem que nos leva ao encontro de forças adormecidas. E com
cuidado, bem ao seu estilo, Lygia "estica a corda" e nos faz transpor a ponte
que liga duas extremidades: realidade e fantasia. Trabalhando na linha
psicológica, com muita sensibilidade e respeito ao ser humano, enfoca a morte e
seus estigmas. Conduz com maestria e um humor singular o aprendizado de viver
com a perda. Ilumina a obscuridade ao levantar questões que passam despercebidas
no cotidiano. Cria diálogos ricos entre o inconsciente e a realidade, e nos leva
à compreensão de que podemos caminhar sozinhos e sermos bem sucedidos, mesmo que
andemos na corda bamba.
o sofá estampado Um
dos livros mais premiados de Lygia Bojunga, O
sofá estampado conta
uma história aparentemente singela (a paixão de um tatu por uma gata angorá),
abrindo em suas páginas um leque de personagens pitorescos, que pincelam com
suas ações e diálogos um quadro divertido e emocionante de crítica
social.
Tchau Tchau reúne
quatro narrativas densas, onde - no estilo habitual que já se tornou sua marca -
Lygia transita com inteira liberdade entre o realismo e o fantástico. Aqui, ela
nos fala de paixão, de amizade, de ciúme e da necessidade de criar.
O meu amigo pintor O
comovente encontro de um adolescente com a alma atormentada de um artista. Para
o menino, a deslumbradora revelação do mundo das cores, das formas; a
interpretação da vida através da intuição e da experiência do artista. Para o
pintor, a presença da ternura e do entusiasmo do jovem amigo na aventura dessas
descobertas, o conforto daquela confiança no drama da sua solidão.
Nó três Nós
três nos
mostra uma praia deserta do litoral brasileiro, onde, uma menina em férias, um
homem de vida errante e uma mulher que optou pela solidão, se vêem subitamente
envolvidos no redemoinho de uma paixão trágica
Livro, um encontro Livro
- um encontro é
uma criação viva, que transmite de um modo altamente inventivo os sentimentos e
as emoções íntimas de uma escritora no seu relacionamento com os
livros.
Fazendo Ana paz Em Fazendo
Ana Paz a
história surge através de fragmentos dispersos, como fotografias em álbuns
antigos.
Um
autor à procura da personagem... ou será a personagem à procura do autor?
Bem
diferente de outros personagens de Lygia, Ana Paz tem "um endereço certo" e um
compromisso no passado que ela precisa resgatar.
Paisagem é
uma narrativa que entrelaça os dois momentos do processo de escrever uma
história: o da criação (papel do autor) e o da "re"-criação (papel do
leitor).
Para
tecer essa relação, Lygia cria o personagem Lourenço, um jovem que se
corresponde com uma escritora que ele admira.
Esta
obra traz novas mensagens ao mundo das palavras, formas e sentimentos que
compõem uma obra literária.
6 vezes Lucas conta
da perplexidade que nos assalta na infância ao nos depararmos com as primeiras
desilusões amorosas.
O Abraço N’O
abraço Lygia
Bojunga vai buscar no mais íntimo de sua personagem Cristina o saldo de uma
experiência sexual amarga vivida por Cristina-menina e refletida na
Cristina-mulher. A narrativa de Lygia é a denúncia de um crime que não tem
perdão. Do primeiro ao último momento, esseabraço emociona
e intriga.
Feito á mão Feito
à mão revela
a todos que se interessam pelo processo criativo vários aspectos ligados ao
trabalho e à vida de Lygia Bojunga, que, mesmo vivendo profissionalmente de seus
livros, gosta de se autodenominar artesã;
mesmo vivendo um perene caso de amor com o Rio, prende um pedaço de sua vida a
Londres.
A cama Em A
cama Lygia
cria uma extensa galeria de personagens, cujas vidas se entrelaçam na disputa de
uma inusitada cama – único bem material que restou a uma família outrora
abastada e que, agora, desencadeando conflitos, ora cômicos, ora dramáticos,
ganha no livro o status de
personagem principal.
O rio e eu Em O
Rio e eu,
após ser apresentada, ainda criança, ao Rio de Janeiro pela pitoresca Maria da
Anunciação, a autora passa a lidar com a Cidade Maravilhosa como mais uma de
suas personagens e nos relata o caso de amor que até hoje mantém com o
Rio.
Retratos de Carolina Conta
a trajetória dolorosamente humana de uma personagem determinada a escrever seu
destino com as próprias mãos. A exemplo de outros livros de Lygia (como a
Trilogia do Livro, O
Rio e eu, Feito à mão, Nós três,
entre outros), Retratos
de Carolina não
é um livro para crianças, é uma obra voltada para leitores jovens e
adultos.
Aula de Inglês 1ª
edição, 2ª reimpressão
Ilustração
da capa: Regina Yolanda
Formato:
13 x 19Nº de páginas: 220
Sapato de Salto 2ª
edição, 2ª reimpressão
Ilustração
da capa: Rubem Grilo
Formato: 13 x 19
Nº de páginas: 276
Formato: 13 x 19
Nº de páginas: 276
Dos vinte 1 De
cada um dos 20 livros que escreveu, Lygia Bojunga escolheu o capítulo ou o
trecho de sua preferência para formar esta seleção, a que deu o nome
de Dos
vinte 1.
Se você já conviveu no passado com os personagens de Lygia, aqui
está a ocasião para um belo reencontro.
Se você está lendo Lygia Bojunga pela primeira vez, este livro vai apresentar você a um punhado dos mais famosos personagens que ela criou - primeiramente para crianças, depois para jovens e adultos.
Se você está lendo Lygia Bojunga pela primeira vez, este livro vai apresentar você a um punhado dos mais famosos personagens que ela criou - primeiramente para crianças, depois para jovens e adultos.
A
seleção oferece uma rara oportunidade para os leitores (passados, presentes e
futuros) se aproximarem mais do imaginário fugidio desta singular escritora.
Querida Em Querida,
Lygia Bojunga faz de Pollux – o personagem central do livro – um menino entregue
ao ciúme que sente da mãe. Ele busca refúgio dos efeitos devastadores desta
emoção na casa de um parente desconhecido: Pacífico. As histórias afetivas de
Pollux e Pacífico se entrelaçam, levando os dois a questionamentos e
apaziguamentos definitivos.
A Manoela também se empolgou e enviou seu texto sobre Lygia Bojunga:
A Manoela também se empolgou e enviou seu texto sobre Lygia Bojunga:
Lygia Bojunga nasceu em pelotas no dia 26 de agosto de 1932. Ou simplesmente Lygia Bojunga, é uma escritora Brasileira. Lygia iniciou sua vida profissional como atriz, tendo-se
dedicado ao radio e ao teatro, até
voltar-se para a literatura. Com a obra Os Colegas(1972)conquistou um público que se
solidificou com Angélica(1975), A
casa da madrinha(1978), Corda bamba(1979), O sofá estampado(1980) e A bolsa
amarela(1981).
Por estes livros recebeu, em 1982,
recebeu o Prêmio Hans Christian, o mais importante prêmio literário infantil, uma
espécie de Premio Nobel da literatura infantil. Os colegas já antes
havia conquistado o primeiro
lugar no Concurso infantil do
instituto nacional do livro(INL) em
1971.
Andreas também preferiu listar os livros da autora. Veja:| Os colegas | 1972 |
| Angélica | 1975 |
| A bolsa amarela | 1976 |
| A casa da madrinha | 1978 |
| Corda bamba | 1979 |
| O sofá estampado | 1980 |
| Tchau | 1984 |
| O meu amigo pintor | 1987 |
| Nós três | 1987 |
| Livro, um encontro | 1988 |
| Fazendo Ana Paz | 1991 |
| Paisagem | 1992 |
| 6 vezes Lucas | 1995 |
| O abraço | 1995 |
| Feito à mão | 1996 |
| A cama | 1999 |
| O Rio e eu | 1999 |
| Retratos de Carolina | 2002 |
| Aula de inglês | 2006 |
| Sapato de salto | 2006 |
| Dos vinte 1 | 2007 |
| Querida | 2009 |
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